No dia 20 de fevereiro deste
ano eu estava acompanhando minha mãe no hospital. Ela não estava bem! Após duas
cirurgias de fêmur e um AVC ocorrido em 2011 devido a diabetes o qual a deixou
acamada, seu quadro complicou nos primeiros dias de 2014. No dia 10 de janeiro ela
precisou passar por uma cirurgia para detectar os motivos de uma distensão abdominal
aguda. Após duas internações na UTI seus rins estavam praticamente paralisados,
além disso, ela sofria com a pneumonia e infecção generalizada. Era um quadro
gravíssimo!
Por volta das 13h45 percebi
que o som proveniente da sua respiração, que antes estava alto devido ao
problema nos pulmões começou a ficar mais baixo. Imediatamente peguei o oxímetro
e coloquei no seu dedo, seus batimentos cardíacos e sua saturação estavam
caindo. Saí correndo do quarto e fui chamar a enfermeira.
Após verificar a situação a
enfermeira foi em busca da equipe da UTI. Minha mãe estava morrendo, seus
sinais vitais desaparecia, sua pressão já estava 5x2. Eles foram rápidos, em menos
de três minutos ela já estava na UTI.
Chamei meu irmão e ficamos
aguardando por quase uma hora do lado de fora, sem notícias, até que enfim a
enfermeira chefe da UTI, com aparência bastante cansada, abriu as portas e
disse que nós podíamos entrar para vê-la.
Deu para perceber que havia
passado um “furacão” naquele lugar. Minha mãe estava ligada ao respirador
mecânico e a uma série de aparelhos, com um número imenso de cabos ligando
medicação ao cateter, mas estava VIVA. Estabilizando seus sinais vitais! Após o
desespero ficamos sabendo que ela havia chego à UTI sem nenhum sinal vital,
praticamente morta e que esse estado durou por quase quinze minutos. Eles não
desistiram dela!
É Deus quem governa tudo, ele
sabe o dia e a hora que devemos partir, mas os profissionais da saúde têm que
fazer sua parte. Se não fosse pela agilidade
da equipe, principalmente pelo esforço de dois médicos, Dr. Diogo e Dr.
Francisco, que naqueles dias acreditaram que ela poderia sobreviver, hoje eu estaria
chorando a sua falta!
Por pior que seja o estado
de saúde de uma pessoa, jamais os médicos devem desistir. Ela foi recuperando aos
poucos, seus rins voltou a funcionar, seu pulmão melhorou, a infecção cedeu e
ela teve alta para cuidar do restante em casa. A emoção que senti no momento
que a ambulância entrou em Porto Feliz no dia 10 de março trazendo minha mãe de
volta VIVA é indescritível. Sei que existe um longo caminho a percorrer e que
seu estado requer muitos cuidados, mas chegar até aqui já foi um milagre!
Neste Dia das Mães gostaria
apenas de agradecer por estar ao seu lado Dona Terezinha ! Obrigada Meu Deus, Jesus, Nossa Senhora e Todos os Santos
aos quais pedimos sua intercessão. Obrigada a todos meus amigos e parentes pelas
orações e muito, mas muito obrigada a todos os profissionais da saúde que
cuidaram dela nesses meses com muito carinho e dedicação, equipe da Santa Casa
de Misericórdia de Porto Feliz e equipe do Hospital Samaritano de Sorocaba. Que
Deus lhes recompense por tudo!
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